Obesidade infantil: riscos para a saúde adulta

Quando falamos de crianças, é possível associar a boa alimentação com exercícios?

Sim! Crianças podem e devem usar os exercícios como aliados ao bem-estar e à saúde, brincando! 

Uma coisa fundamental, principalmente na infância e no começo da adolescência, é que o movimento seja incorporado de uma forma lúdica, de uma forma prazerosa, não colocando a criança em uma atividade física forçada. É preciso incorporar o movimento para essas crianças e principalmente associar com bons hábitos como alimentação”, explica o preparador físico Marcio Atalla, que é o embaixador da campanha contra a obesidade infantil do Ministério da Saúde de 2019. Ler mais

Mitos e verdades sobre o diabetes em mulheres

Vários mitos foram criados a cerca do tema o diabetes entre as mulheres. A grande maioria dos casos está relacionada à má alimentação, excesso de doces e álcool, alimentos industrializados, sedentarismo, tabagismo e estresse.

Diabetes em mulheres é mais comum do que em homens? Mito.
Apesar do último levantamento realizado pelo SUS mostrar uma incidência um pouco maior de mulheres portadoras do diabetes em relação aos homens, não podemos afirmar que a doença acomete mais a população feminina. O diabetes está relacionado diretamente a fatores genéticos, obesidade e sedentarismo.

O diabete não tem preferência de gênero. Não dá para afirmar que é uma doença preferencial à população feminina. É uma doença relacionada ao sobrepeso, obesidade e má alimentação. A população feminina no Brasil, apesar das campanhas de prevenção contra a obesidade, ainda é acentuada.

O estresse no trabalho dobra o risco de diabetes entre as mulheres? Verdade.
A mulher tem a rotina acelerada no trabalho e em casa. Com isso, o estresse e as tensões do cotidiano provocam uma alteração hormonal. É como se o corpo fosse colocado em situação de urgência, aumentando o cortisol, o glucagon e a adrenalina. Esses hormônios fazem com que o organismo fabrique mais glicose, acentuando as chances do diabetes.

Segundo nutricionistas, o estresse gera e aumenta a ansiedade. Com isso vem à perda da rotina alimentar e consequentemente o consumo de alimentos ricos em açúcar, industrializados e gordurosos.
Os doces, chocolates, refrigerantes, consumidos em excesso pelas mulheres na popularmente conhecida Tensão Pré-menstrual

(TPM) aumentam o risco do diabetes? Verdade. Ler mais

Os perigos do consumo excessivo de sal

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde mostra que o consumo excessivo de sal é uma das maiores causas de hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo máximo de 2000mg (2g) de sódio por pessoa ao dia, o que equivale a 5g de sal (40% do sal é composto de sódio), mas os brasileiros consomem mais que o dobro dessa quantidade.

Se o consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária máxima da OMS, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%.

Relação entre sal e pressão alta – O excesso de sódio no corpo humano pode levar ao aumento de líquido nos vasos sanguíneos. O principal efeito adverso desse consumo excessivo é a elevação da pressão arterial, que sobe progressivamente com a elevação da ingestão de cloreto de sódio. Quando uma pessoa ingere muito sal, essa substância se acumula no sangue e no fluido extracelular – ou seja, fora das células do corpo. É importante lembrar que o aumento da pressão arterial também é afetado pela carga genética e presença de outras enfermidades, como a diabetes, a obesidade e a doença renal crônica.

O sódio já faz parte naturalmente dos alimentos, mas a parte excessiva de sódio, principalmente sal de cozinha, é adicionada pelos consumidores e produtores, durante o preparo, consumo e fabricação dos alimentos.

Uma das maneiras mais práticas de se diminuir o consumo de sal é comparar a quantidade de sódio nos alimentos. A dica é observar as informações nutricionais contidas no verso das embalagens. Opte sempre por escolher aquele que possui menos sódio. Se a quantidade de sódio for superior a 400mg em 100g do alimento, este é considerado um alimento rico em sódio, sendo prejudicial à saúde e deve ser evitado.

Atenção para as dicas:

1. Evite a utilização de temperos prontos e caldos concentrados, eles são ricos em sódio, glutamato monossódico entre outros;
2. Utilize ervas desidratadas, temperos naturais, pimenta e sucos de frutas para temperar os alimentos;
3. Evite também o uso de gordura animal como o bacon, toucinho, entre outros;
4. Não utilize saleiro á mesa;
5. Não acrescente sal no alimento depois de pronto.

Fonte: Blog da Saúde /Ministério da Saúde

Soneca pós-almoço pode aumentar o risco de diabetes tipo 2

Dormir durante o dia pode aumentar o risco de diabetes do tipo 2 em adultos. A famosa soneca pós-almoço já foi alvo de diversos estudos nas universidades da Grã-Bretanha e China. As duas instituições concluíram que a “sesta” pode aumentar o risco de desenvolver a doença, que é crônica e afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose – principal fonte de energia do nosso corpo.

“Vários fatores podem estar por trás desta relação. Obesidade e distúrbios do sono, como apneia e insônia. Além disso, a soneca causa uma diminuição da atividade normal do corpo e ativa hormônios e mecanismos que impedem a insulina de atuar com eficiência”, explica a especialista em Medicina do Sono responsável pelo setor de Polisonografia e pelo Ambulatório de Ronco e Apneia do Hospital Federal da Lagoa (RJ), Luciane Mello. Na entrevista abaixo, a médica fala mais sobre o assunto.

A soneca pós-almoço realmente aumenta o risco de diabetes?
Existem estudos que demonstram o aumento da prevalência de diabetes tipo 2 em pacientes que tiram cochilos vespertinos. Além disso, dormir durante o dia resulta em menos horas de sono à noite, atrapalhando as funções vitais do corpo.

Dormir à tarde também pode aumentar o colesterol ruim?
O aumento do colesterol está mais associado quando há, também, um distúrbio do sono noturno como a apneia obstrutiva do sono, sonambulismo e insônia.

Quanto maior o tempo dos cochilos, maior é a ameaça? Ler mais

Cuidados pré-gravidez

Quando uma mulher planeja engravidar, antes de parar o método contraceptivo que utiliza normalmente, deve realizar uma consulta pré-concepcional (antes de engravidar). Serve por exemplo, para diagnosticar doenças que já existem e que devem ser tratadas antes da gravidez, para mudar medicamentos que se tenham de fazer uso regularmente (pará-los subitamente quando se tem um teste de gravidez positivo pode não ser suficiente ou até má idéia…), para vacinar uma mulher que não seja imune à rubéola.

Estas consultas servem ainda para esclarecer dúvidas e abordar medidas de cuidado geral como, deixar de fumar, modificar hábitos alimentares e de exercício corretos. Vários estudos mostraram que as mulheres que iniciaram sob prescrição médica a ingestão de ácido fólico – uma vitamina – antes da gravidez, e a mantêm ao longo do 1. trimestre de gestação, têm uma diminuição do risco de malformações do sistema nervoso nos seus filhos. E esta é outra medida importante a ser iniciada antes de engravidar.

Na mulher com diabetes, além de todos estas medidas é importante obter um controle glicémico rigoroso – a hemoglobina glicosilada (Hb A1c) deve ter um valor inferior a 7%. Com isto, diminui-se o risco de aborto espontâneo, de malformações fetais e de sofrimento fetal (o risco torna-se quase igual ao da população em geral).
Nas mulheres que tomam antidiabéticos orais, eles devem ser mudados para um esquema de insulina mais adequado. O ajuste da terapêutica deve ser feita em consulta com o seu Endocrinologista.

fonte: Portal Diabetes

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Cirurgia bariátrica nos planos de saúde

O Brasil nos últimos anos vem avançando muito no respeito aos direitos adquiridos por aqueles que contratam planos e seguros de saúde. Segundo o médico Fábio Viegas, presidente do Instituto Fábio Viegas – Cirurgia do Aparelho Digestivo e Obesidade, “desde que começamos a fazer cirurgia bariátrica, nos idos dos anos 90, assistimos progressivamente, um entendimento, por parte das fontes pagadoras, da necessidade de fazer o tratamento cirúrgico para pacientes com reconhecida obesidade mórbida e ou obesidade grave com associação de doenças”.

Lembra que as fontes pagadoras gastam três vezes mais em internações com pacientes obesos quando comparados a pacientes com peso dentro da normalidade. “Isso, obviamente, foi um fator importante na trajetória desta conquista por parte da população. Infelizmente nem sempre foi assim, os planos e seguros de saúde, as secretarias de saúde dos três níveis hierárquicos e a própria sociedade não estavam preparadas para a epidemia que estamos assistindo”, acrescenta.

“Aguardamos ansiosamente por parte do Ministério da Saúde o estabelecimento de novos paradigmas nas indicações da cirurgia bariátrica e a permissão para pratica clinica nos seus estabelecimentos da cirurgia do diabetes, fato cientifico irreversível e que vai beneficiar milhões de brasileiros”.  Veja a matéria completa – www.monitormercantil.com.br