Se agasalhar bem previne o risco de infarto no inverno

Segundo informações do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o inverno costuma aumentar em 30% o risco de infarto pois, segundo especialistas, as baixas temperaturas contribuem com a vasoconstrição (contração dos vasos na superfície do corpo), o que pode provocar uma sobrecarga no sistema circulatório e motivar o aumento do risco de infarto no miocárdio. Ler mais

Como evitar o infarto em qualquer idade

Logo cedo, eles mal acordam e já estão acessando os smartphones para verificar questões de trabalho. Durante o almoço, não se alimentam direito e sempre ocupam a cabeça com os milhares de compromissos de trabalho que têm pelo dia. Ao chegaram em casa, à noite, a palavra descanso é proibida. Em vez disso, viram a madrugada mergulhados em mais trabalho. Estes são os chamados workaholics – termo em inglês para ‘viciados em trabalho’ –, perfil apropriado para sofrer um infarto a qualquer momento.

Há também os que já se aposentaram, mas não se exercitam com regularidade e se alimentam mal. Esse grupo mostra que não basta apenas viver de forma relaxada e/ou tomar os remédios no horário certo (para os que sofrem com a pressão), desde que a saúde do corpo também não esteja em dia. “Manter a mente tranquila e evitar grandes emoções é muito importante, mas também é fundamental manter uma vida plenamente saudável. Principalmente na terceira idade”, alerta a cardiologista Cynthia Magalhães, diretora médica do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), que enumera abaixo dicas para evitar o enfarto em qualquer idade.

•    Não fume e nem seja fumante passivo. O cigarro é um dos grandes inimigos do coração.
•    Faça exercícios regularmente. Há uma série de benefícios proporcionados pela atividade física: aumento do bom colesterol (HDL), controle da pressão arterial, redução de peso, sensação de bem estar, redução do açúcar no sangue, etc.
•    Cheque e trate a sua pressão arterial, caso ela esteja elevada. Considere como normal a pressão de 12×8 (doze por oito).
•    Cheque e trate o seu nível de açúcar no sangue, caso ele esteja elevado. Considere como normal até 99 mg/dl.
•    Cheque e trate o seu colesterol, caso ele esteja elevado no sangue. Considere como normal para indivíduos saudáveis colesterol total menor que 200mg/dl e LDL (mau colesterol) menor que 100 mg/dl.
•    Reduza seu estresse e procure dormir bem à noite. Proporcione-se momentos de lazer.
•    Alimente-se corretamente, com mais qualidade do que quantidade. Não esqueça de que não podemos abusar do sal e, às vezes, ele vem disfarçado em alimentos. Portanto, crie o hábito de ler rótulos no mercado.
•    Controle seu peso. Cheque-o com frequência.
•    Consulte um médico regularmente. Não espere ficar doente para marcar uma consulta. A prevenção é o melhor remédio que existe.
•    Ame a vida e o seu coração. Não desista nunca!

Fonte: Instituto Nacional de Cardiologia

Os perigos do consumo excessivo de sal

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde mostra que o consumo excessivo de sal é uma das maiores causas de hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo máximo de 2000mg (2g) de sódio por pessoa ao dia, o que equivale a 5g de sal (40% do sal é composto de sódio), mas os brasileiros consomem mais que o dobro dessa quantidade.

Se o consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária máxima da OMS, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%.

Relação entre sal e pressão alta – O excesso de sódio no corpo humano pode levar ao aumento de líquido nos vasos sanguíneos. O principal efeito adverso desse consumo excessivo é a elevação da pressão arterial, que sobe progressivamente com a elevação da ingestão de cloreto de sódio. Quando uma pessoa ingere muito sal, essa substância se acumula no sangue e no fluido extracelular – ou seja, fora das células do corpo. É importante lembrar que o aumento da pressão arterial também é afetado pela carga genética e presença de outras enfermidades, como a diabetes, a obesidade e a doença renal crônica.

O sódio já faz parte naturalmente dos alimentos, mas a parte excessiva de sódio, principalmente sal de cozinha, é adicionada pelos consumidores e produtores, durante o preparo, consumo e fabricação dos alimentos.

Uma das maneiras mais práticas de se diminuir o consumo de sal é comparar a quantidade de sódio nos alimentos. A dica é observar as informações nutricionais contidas no verso das embalagens. Opte sempre por escolher aquele que possui menos sódio. Se a quantidade de sódio for superior a 400mg em 100g do alimento, este é considerado um alimento rico em sódio, sendo prejudicial à saúde e deve ser evitado.

Atenção para as dicas:

1. Evite a utilização de temperos prontos e caldos concentrados, eles são ricos em sódio, glutamato monossódico entre outros;
2. Utilize ervas desidratadas, temperos naturais, pimenta e sucos de frutas para temperar os alimentos;
3. Evite também o uso de gordura animal como o bacon, toucinho, entre outros;
4. Não utilize saleiro á mesa;
5. Não acrescente sal no alimento depois de pronto.

Fonte: Blog da Saúde /Ministério da Saúde

Tratar infarto é 100 vezes mais caro que controlar o colesterol

A Orizon – especializada em integração de serviços de saúde e que também atua nos mercados de seguros e benefícios com composição societária formada pelo Grupo Bradesco Seguros, Cielo e Cassi (Caixa de Assistências dos funcionários do Banco do Brasil) – acaba de concluir estudo comparativo sobre o tratamento do colesterol elevado.

Segundo o levantamento, os gastos semestrais com o controle da doença são de R$ 338,45, bem mais baixos do que os valores para tratar as consequências do colesterol elevado. A pesquisa está sendo divulgada pela passagem do Dia Nacional de Controle do Colesterol, comemorado no dia 8 de agosto.

Uma angioplastia para evitar infarto e desobstruir artérias do coração custa, em média, R$ 17 mil, 50 vezes mais cara do que o tratamento regular. Já a cirurgia de revascularização do coração, com pontes de safena ou mamária, é 115,23 vezes mais elevada do que a medicação para controlar a doença. Em média, a operação custa R$ 39 mil, além dos sete dias de internação e quase um mês de recuperação em casa.

Portanto, prevenção ainda é o melhor remédio para o seu coração e para o seu bolso. Cuide-se!

Fonte: Monitor Mercantil