Cuidados com a saúde no Carnaval

O cuidado com o corpo durante o carnaval deve fazer parte da preparação de todo folião. Os dias de agitação devem ser curtidos, com moderação, sendo essenciais os cuidados para evitar aproblemas como desidratação, intoxicações alimentares, alergias, insolações e contaminação por doenças. Ler mais

Cuidados com a saúde da mulher

Independentemente da idade, a mulher precisa ter cuidados essenciais com a saúde para a garantia da sua  qualidade de vida.

O Ministério da Saúde preparou uma lista especial com cuidados primordiais: Ler mais

Aids entre jovens aumenta mais de 50%

Dia 1º de dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, uma doença que infelizmente ainda precisa ser lembrada. O doutor Dráuzio Varella explica porque a Aids voltou a assustar e preocupar: “Houve um aumento absurdo dos casos de Aids entre os jovens nos últimos anos. Neste sentido, o Brasil vai na contramão do que acontece em outras partes do mundo”, afirma.

O aumento é de mais de 50% em seis anos. “O principal motivo é o comportamento sexual dos jovens. Acham que hoje ninguém mais morre de Aids, que se pegar o vírus é só tomar remédio e está tudo bem. Está tudo bem, não. É uma doença grave. Vai ter que tomar remédio a vida inteira. A Aids é uma doença grave, que causa sofrimento e não tem cura”, alerta.

Desde 2006, os casos de Aids nos jovens entre 15 e 24 anos aumentaram mais de 50%, o que quer dizer mais jovens soropositivos. No resto do mundo, o número de novos casos de HIV entre os jovens caiu 32% em uma década.

Hoje é possível saber em menos de 20 minutos se você está ou não infectado com o HIV. Um teste rápido, que pode ser feito de graça na rede pública de saúde, disponível para qualquer um. Não precisa marcar hora: é chegar e fazer.

=&0=& Portal G1

O que você precisa saber sobre a AIDS

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro, o Ministério da Saúde anunciou o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids. Entre as medidas está o acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico.

Grandes líderes mundiais na luta contra a Aids parabenizaram o Brasil pelas ações de prevenção e expansão do acesso ao tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV.

O que é HIV
Causador da aids, HIV significa vírus da imunodeficiência humana. Recebe esse nome, pois destrói o sistema imunológico.

O que é aids
Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana. A aids se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento das doenças oportunistas.

Como se pega o HIV?
• Fazendo sexo sem camisinha (oral, vaginal ou anal);
• Compartilhando agulhas e seringas contaminadas;
• Da mãe para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação.

É possível viver bem com a aids
Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais – coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir todas as recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição. É o que os médicos chamam de adesão, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também, outras atitudes que oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada. Quem tem HIV namora, beija na boca e transa, assim como todo mundo. Mas não se esqueça de usar camisinha sempre.

Como sei se tenho HIV?
Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a doença. Eles são gratuitos e seu resultado é seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de sangue. Se der negativo, a pessoa não foi infectada pelo vírus. Mas os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento médico.

Como é o tratamento?
O tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização exames. A pessoa só vai começar a tomar os medicamentos antirretrovirais quando exames clínicos e de laboratório indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do HIV no corpo, recupera as defesas do organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida do soropositivo. Para que o tratamento dê certo, o soropositivo não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los. O vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.
Mesmo em tratamento, a pessoa com aids pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar na boca, transar (com camisinha), passear, se divertir e fazer amigos. E, lembre-se, o tratamento está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é um direito de todos.

Que outros cuidados são necessários?
Usar camisinha em todas as relações sexuais evita a reinfecção por vírus já resistente aos medicamentos. E a reinfecção traz complicações sérias para a saúde. Além disso, a camisinha protege de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), como hepatite e sífilis. O soropositivo precisa ter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas. Isso previne complicações futuras e melhora as defesas do organismo.

Onde buscar apoio?
– Serviços de Saúde
Os Serviços de Atenção Especializada (SAE) são os locais mais indicados para obter as informações sobre HIV e aids, sua condição de saúde, o tratamento e os novos cuidados necessários. Encontre o SAE mais próximo de sua casa.
• Você tem o direito de tirar todas as dúvidas. Não volte para casa com preocupações.
• Sempre converse com um profissional, quando perceber alterações das suas condições de saúde.
• Procure não faltar às consultas. Se estiver tomando medicação, lembre de sempre tomá-la corretamente.
• Não tome medicamentos sem orientação, nem mesmo os mais comuns ou os remédios naturais.

– Família e amigos
Busque apoio da sua família e dos amigos. Identifique aqueles em que você mais confia para conversar sobre sua nova condição. Não se isole.

– Grupos de apoio
Procure conversar e trocar informações com outras pessoas que vivem e convivem com HIV e aids. É uma boa forma de aprender com as experiências dos outros e, principalmente, de fazer novos amigos.

Direitos do soropositivo Ler mais

MS amplia para 69 a idade máxima para doação de sangue

O Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para doação de sangue no Brasil, o que amplia em dois milhões o público potencial de doadores. A atual faixa etária para doação é de 16 a 67 anos. Países como EUA, França e Espanha já trabalham com a faixa etária de até 69 anos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também assinou nesta terça-feira (12), em Brasília, portaria que torna obrigatória a realização do teste NAT (teste de ácido nucleico) em todas as bolsas de sangue coletadas no país para a detecção dos vírus HIV e da Hepatite C. O sangue captado para doação deve ser submetido ao exame no momento da coleta.

Atualmente, são coletadas no Brasil 3,6 milhões de bolsas por ano, o que corresponde ao índice de 1,8%. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da OMS, o Ministério da Saúde trabalha para chegar ao índice de 3%. Em 2012, o Ministério da Saúde reduziu a idade mínima para doação de 18 para 16 anos (com autorização do responsável). Com a expansão das idades mínima e máxima dos doadores, houve a abertura para 8,7 milhões novos voluntários.

Fonte: Blog da Saúde/Ministério da Saúde