Só metade da população usa cinto de segurança no banco de trás.

Mesmo sendo obrigatório o uso do cinto de segurança do passageiro que vai na parte de trás do carro, isso não é tão frequente: apenas 54,6% da população usam, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE, divulgada em 2021. Já nas áreas rurais, o índice cai para apenas 44,8%. Ler mais

Dicas para evitar acidentes em dias de jogos

Uma das paixões dos brasileiros, o futebol é sempre cercado por emoção, rivalidade e comemoração. Durante o Mundial de Futebol, que tem início nesse mês, os torcedores têm que ficar atentos: comportamentos exaltados nos carros podem transformar a festa em acidente.

“Sentar nas janelas, ficar com parte do corpo do lado de fora do veículo ou deitar na cobertura dos conversíveis podem ter consequências fatais. Se o automóvel colidir, em nenhum desses casos os torcedores estão protegidos por um dispositivo salva-vidas, como o cinto de segurança”, lembra o diretor do Centro de Tecnologia Allianz (AZT), Christoph Lauterwasser.

O núcleo de pesquisas simulou a colisão de um veículo a 40 km/h com um boneco de teste no teto solar, outro na janela e um terceiro sentado adequadamente no banco do motorista. No impacto, foi constatado que o carro funciona como uma catapulta. “Em um acidente real, os torcedores que não usam cinto de segurança provavelmente sofrerão ferimentos graves, talvez até mesmo fatais”, conta Lauterwasser.

Dos três ocupantes, o que estava no lugar do motorista e utilizava o cinto de segurança seria o único a sair ileso do acidente. O uso do cinto de segurança reduz de 40 a 50% o risco de fatalidade aos passageiros sentados em bancos da frente do carro, em vias públicas.

Fonte: Revista Cobertura em Seguros

Grávidas não devem abrir mão do cinto de segurança

De acordo com o Art. 65 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Lei 9503/97 – é “obrigatório o uso do cinto de segurança para condutores e passageiros em todas as vias do território nacional”. Entretanto, muitas gestantes ignoram a forma correta de utilizá-lo, seu posicionamento e as exigências legais no período da gravidez. As mulheres costumam pensar que usar o dispositivo de segurança é perigoso e que pode ser prejudicial ao feto, mas, pelo contrário, especialistas garantem que é sem ele que ambos estarão mais vulneráveis dentro de um automóvel.

Uso correto

Para desmistificar algumas questões que envolvem o uso do cinto de segurança por mulheres grávidas, o chefe do departamento de medicina de tráfego ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues Alves Júnior, explica que todas devem usar, porém da forma correta. “O modelo mais indicado é o de três pontos, comprovadamente mais efetivo”, afirma. O posicionamento deve ser da seguinte maneira: a faixa subabdominal (ou inferior) ficará encaixada no quadril e posicionada abaixo da barriga, na região superior das coxas; já a diagonal lateralmente ao útero (nunca sobre ele), entre as mamas e no terço médio da clavícula.

“Sobre o útero, as faixas podem provocar riscos gravíssimos, como a ruptura ou descolamento do órgão em caso de impactos”, alerta. O especialista explica ainda o procedimento correto no caso de carros com airbag “Nesse caso deve-se utilizar apropriadamente o cinto de segurança e afastar o banco o máximo possível para trás, até o limite que permita o perfeito contato com o volante e com os pedais, quando na direção do veículo”, explica, lembrando que nesse caso os benefícios do airbag são superiores aos riscos que ele oferece à grávida.

fonte:  Bradesco Seguros

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