Mês de prevenção contra a crueldade animal

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), mais de 106 milhões de lares brasileiros possuem pelo menos um animal de estimação: ocupamos o quarto lugar no ranking de países com maior população de pets.

Embora esse número seja expressivo, os animais estão sendo cada vez mais vítimas de maus tratos: muitos animais chegam a hospitais veterinários debilitados, anoréxicos ou com ferimentos por agressões. Lembramos que várias ações são classificadas como maus tratos: infestação por carrapatos que, sem o devido cuidado, pode levar a óbito; animais deixados com frequência sem água e sem alimento também. Enfim, tudo que faz mal ao animal, que causa dor, inclusive psicologicamente, é considerado maus tratos. No Brasil, de acordo com a Lei federal nº 9605/98, maltratar animais domésticos, silvestres, nativos ou exóticos é crime e a pena pode variar de três meses a um ano de prisão, além de ser passível de multa. Denuncie! Abril Laranja é um alerta: animais necessitam de alimentação, higiene, atividade física, vacinação, vermifugação e principalmente amor. Ler mais

Brasil: mais de 139 milhões de pets

O Brasil é hoje o segundo maior consumidor de produtos pet no mundo, só perdendo para os EUA.

Segundo um levantamento de 2018 do Instituto Pet Brasil (IPB), o ano de 2018 terminou com uma população de 139,3 milhões de animais de estimação (cães, gatos, peixes, aves e répteis e pequenos mamíferos) no Brasil. Ler mais

Proteja seu bichinho dos fogos de artifício

Nem todo pet costuma reagir bem ao barulho dos fogos de artifício acionados a cada gol do time verde e amarelo.

Para preservar o bem-estar do bichinho, a Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN) recomenda criar um ambiente aconchegante e tranquilo para acomodá-lo nos momentos de euforia.
Fechar as janelas do local onde ele está alojado, disponibilizar um esconderijo ou “cabana” com acolchoados (para abafar os estímulos auditivos) e retirar do ambiente móveis ou objetos que contenham pontas ou que sejam de vidro são algumas iniciativas válidas. Uma longa caminhada antes do jogo pode ajudar o cão a ficar mais relaxado.

A veterinária Karina Apude, da Planet Dog Resort, lista outras cinco dicas básicas para tranquilizar o cachorro e outros pets nos momentos dos jogos. Confira:

1. Evite fugas: Feche bem as portas, janelas e gaiolas. No desespero, os animais tentam escapar;
2. Crie um refúgio: Coloque seu bicho num lugar onde ele se sinta seguro. Mantenha a luz acesa e, se ele estiver acostumado, deixe TV e rádio ligados. Converse e dê carinho;
3. Solte a coleira: Quando presos, muitos animais morrem por enforcamento, no desespero de fugir dos fogos e rojões. Se precisar isolar o pet, deixe-o fechado num quarto;
4. Acalme-o: Homeopatia, florais e acupuntura podem diminuir o medo e a ansiedade do seu animal, mas esses tratamentos devem ser feitos ao longo do ano. Em casos muito graves, converse com o veterinário sobre aplicar um sedativo;
5. Proteja a audição: É possível colocar chumaços de algodão nos ouvidos dos cães. Outra opção é levá-los para algum cômodo da casa de onde se escute os estrondos com menos intensidade. Essa última opção é a mais indicada para gatos e, obviamente, pássaros.
Reações e sintomas negativos – “Os cães detectam um som quatro vezes mais distante que os humanos, e isso explica a angústia vivenciada por eles em épocas festivas”, afirma Ceres Faraco, veterinária parceira da Comac. “Tentativas de fuga através de portas e janelas podem provocar o atropelamento do cão na rua ou fazer com que ele se desespere dentro de casa”, alerta a especialista.

Assim como o melhor amigo do homem, gatos também podem apresentar comportamentos negativos, como tremores, tentativa de fuga, micção e defecação em locais inapropriados, dentre outros.

O mesmo alerta vai para os donos de pássaros. De acordo com Karina, as aves podem se debater e acabar se machucando ao prender uma asa, uma pata ou mesmo o bico na gaiola. “Alguns animais chegam a morrer em função de aceleração cardíaca provocada pelo susto”, alerta a especialista.

Fonte: Zap Imóveis