O seguro de carro cobre danos causados por chuva de granizo?

Imagine que começou a chover. Só que não foi uma chuva comum, e sim uma chuva de granizo. Eventualmente, pode ocorrer a chuva de granizo e se você guardou o carro fora de uma garagem coberta ou estava dirigindo no momento, o seu carro pode ficar bastante danificado. Ler mais

Mau tempo aumenta número de sinistros

Estamos em uma época do ano que é muito comum pancadas de chuva e ventos fortes, que acabam ocasionando o aumento do número de sinistros.

Aumento no número de sinistros

No mês de outubro, chuvas e ventos fortes ocasionaram a queda de, pelo menos, 300 árvores em várias cidades do País. Nos estados de MG, Paraná e SP, ventos acima de 70 km/h resultaram em destelhamentos e derrubaram árvores que atingiram veículos e imóveis residenciais e comerciais.
Granizo e alagamentos são outros problemas que enfrentam os moradores e motoristas que trafegam por essas regiões. Muitas dessas pessoas têm dúvidas sobre o que o seguro residencial e auto cobrem em situações como essa.

Coberturas

A contratação da cobertura que garante eventuais danos em decorrência de fenômenos da natureza como vendavais, furacões, tornados, ciclones ou granizo é cada vez mais comum nessas duas modalidades de seguro. A maioria das apólices residenciais e empresariais contam com coberturas opcionais contra vendaval, furacão, ciclone, tornado e granizo, informa a diretora de sinistro da Sompo Seguros.

Já no seguro de automóvel, a contratação da cobertura compreensiva tem por objetivo indenizar o segurado dos prejuízos que o veículo venha sofrer em decorrência de colisão, incêndio e roubo. Ela abrange também os danos provocados pela queda acidental de agente externo que não faça parte integrante do veículo ou não esteja nele afixado, além dos danos decorrentes de granizo, furacão e terremoto.

Os danos mais comuns em carros quando se há alagamento são o calço hidráulico, curto circuito na parte elétrica e a deterioração do estofamento devido à enchente. Já no caso de granizo ou queda de árvores, os danos ocorrem na pintura, na lataria e também nos vidros, é o que explica o diretor de automóvel da HDI Seguros.

De acordo com o diretor de automóvel da HDI Seguros, é importante destacar que o segurado perde o direito a indenização caso trafegue por estradas não autorizadas, caminhos impedidos, não abertos ao tráfego ou em areias fofas ou movediças (como praias e regiões ribeirinhas). Também não há indenização se tentar, por exemplo, atravessar um rio em seu leito.

É importante não dirigir em áreas inundadas e, em situações assim, ir sempre para um lugar seco. Abandone o carro com segurança se a água começar a tomar a rua e siga para lugares altos e secos, nesses casos, permanecer no veículos implica no risco de o motorista e seu carro serem levados pela enxurrada. Dez centímetros de profundidade já são suficientes para a água chegar ao assoalho do veículo, causando perda de controle se o carro estiver em movimento, podendo danificar o veículo, fazendo-o “morrer”. Logo, não arrisque.

Prevenção

Pensando em minimizar os riscos de danos em virtude de chuvas e rajadas de ventos, vale seguir algumas dicas básicas.

➡ Em casa:
▪ Mantenha a limpeza e a manutenção dos telhados em dia;
▪ Desobstrua as calhas;
▪ Mantenha limpos os ralos, esgotos, galerias, valas etc;
▪ Retire entulhos dos quintais;
▪ Providencie a poda ou corte de árvores com risco de queda nos limites da propriedade do imóvel;
▪ Reforce (ou escore) muros e paredes pouco confiáveis.

➡ No carro:
▪ Caso a previsão do tempo indicar chuvas e rajadas de vento, não estacione o veículo embaixo de árvores ou placas publicitárias (outdoors) ou próximo a muros;
▪ Procure estacionar o carro em locais com estrutura sólida e robusta;
▪ Caso seja possível, estacione em locais elevados. Assim, você evita que o veículo seja atingido, caso ocorra um alagamento;
▪ Caso esteja dirigindo, mantenha as duas mãos ao volante, a distância do veículo a frente, reduza a velocidade e ligue faróis do carro.
▪ Não dirija em áreas inundadas. Cerca de 50 centímetros de profundidade de água (altura dos joelhos) são suficientes para fazer um carro flutuar. Um metro de profundidade de água (altura do umbigo) é o suficiente para levar a maioria dos veículos, inclusive caminhonetes e utilitários esportivos.

Fonte: https://bit.ly/2KHmiUm

Reuso e reaproveitamento de água

Cuidados com a sustentabilidade começam pelo uso consciente da água potável. Escovar os dentes com a torneira fechada, não lavar calçada com mangueira e tomar banhos mais curtos são ações fáceis que já contribuem para o meio ambiente. Uma forma mais complexa é o reuso e reaproveitamento de água.

O reuso prevê o tratamento da chamada água cinza, que não possui contaminação tão pesada e foi usada nos chuveiros e na lavagem de roupas. O retorno vai para uma estação de tratamento, que pode ser química ou biológica. Depois de tratada, a água é levada para fins menos nobres, como vasos sanitários, irrigação de jardins e lavagens de pisos e calçadas.

Já o reaproveitamento é ligado às chuvas. O sistema é mais simples e pode ser usados nos mesmo locais que a água cinza tratada. Entretanto, ele é apenas uma ajuda na economia. Como o armazenamento só acontece com as chuvas, a dependência dele deve ser menor para não causar falta de água.

Os benefícios de se ter um sistema desses são muitos. O principal deles é o ambiental, diminuindo o consumo de água potável, que é um bem escasso no planeta. Esse mesmo lado acaba impactando na conta de água dos moradores.

Instalação do equipamento

Ter o sistema em casa não é um trabalho fácil. Como são necessárias tubulações específicas – tanto para a água potável quanto para a água cinza -, instalar em uma casa ou apartamento é sinônimo de fazer obras e quebrar paredes. Essas palavras já assustam qualquer pessoa que não queira transtornos em casa. Portanto, ele é mais bem utilizado em casas e edifícios que estão sendo construídos ou reformados.

Fonte: Bradesco Seguros