TABACO OU SAÚDE – O USO DO NARGUILÉ

O dia 29 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Fumo, e o tema da campanha deste ano é:  “TABACO OU SAÚDE – O USO DO NARGUILÉ”.

A epidemia global do tabaco mata mais de oito milhões de pessoas por ano, das quais, cerca de 900 mil são não fumantes que morrem por respirar o fumo passivo.

O tabagismo é reconhecido como uma doença epidêmica que causa dependência física, psicológica e comportamental semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas como álcool, cocaína e heroína.

O narguilé possui uma característica peculiar: um único cachimbo pode ser usado por várias pessoas simultaneamente. Tal fato reforça o aspecto da socialização do cachimbo, algo muito atraente, especialmente para os jovens. Os usuários do narguilé no Brasil são os jovens no ensino médio e os universitários.

Uma sessão de narguilé dura em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição dos componentes tóxicos presentes na fumaça de aproximadamente 100 cigarros. Com base na evidência científica disponível, o uso de narguilé foi significativamente associado ao desenvolvimento de câncer de pulmão, doenças respiratórias, coronarianas, doença periodontal e ao baixo peso ao nascer (AKL et al., 2015), além de câncer de boca, bexiga e leucemia.

A campanha do Dia Nacional de Combate ao Fumo é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre os efeitos nocivos e mortais do uso do tabaco e da exposição ao fumo passivo, e para desencorajar o uso do tabaco em qualquer forma. Segundo a OMS, o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Destes, o tabagismo é responsável por 85% das mortes por doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema), 30% por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo do útero, estômago e fígado), 25% por doença coronariana (angina e infarto) e 25% por doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral – AVC).

Fonte: INCA

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