Mais de 1.200 carros são roubados por dia no Brasil

Levantamento da área de Prevenção de Perdas da Zurich Seguros indica que mais de 1.200 veículos são roubados diariamente no Brasil. Além disso, o estudo mostra que o comportamento dos proprietários de veículos também contribui negativamente para o aumento dos índices de roubo de automóveis, o que impacta diretamente no aumento do valor do seguro dos carros.

“A freqüência com que um determinado modelo de automóvel é roubado é critério para a composição do preço do seguro, bem como o perfil do motorista. Por isso, alterar ou rever alguns compor-tamentos é válido não só para o mercado perceber que aquele modelo não é mais alvo de ladrões e baixar o preço do seguro, mas principalmente para evitar um trauma dentro de uma família”, comenta o consultor de Riscos de Transportes e Frotas da Zurich Seguros para a América Latina, Luis Vitiritti, responsável pela elaboração do estudo, que completa: “Instruções simples de seguir podem ser essenciais para evitar surpresas desagradáveis”.

No Brasil, de acordo com números divulgados pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), que utiliza como base dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o combate a esse tipo de crime ainda representa um desafio para as autoridades. Para se ter idéia, entre janeiro e junho deste ano, 1.256 veículos foram roubados diariamente, em todo território nacional, algo em torno de 38 mil ocorrências mensais. Se este cenário se repetir nos próximos seis meses, deve-se fechar 2013 com mais de 458 mil casos. Ainda segundo o CNseg, dos 229.280 mil automóveis roubados até junho de 2013, o Sudeste concentra, em média, 63,43% das ocorrências, seguido do Sul (14,65%), Nordeste (10,69%), Centro-Oeste (7,88%) e Norte (3,35%).

Luis Vitiritti ressalta que medidas de segurança podem ser facilmente aplicáveis à rotina de qualquer pessoa: “para quase todos os casos, aconselhamos que os proprietários ajam com atenção para resguardar sua segurança pessoal e também dos automóveis e bens especialmente em congestionamentos e locais de grande aglomeração, que representam o maior ambiente de risco nesses casos”.

Fonte: Monitor Mercantil

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