Reclamações no condomínio sem necessidade

Um dos maiores problemas a ser sanado em condomínio é a reclamação de barulho. Algum tempo atrás, escrevemos sobre regras de convivência em um condominio. 

E hoje trazemos para vocês um assunto importante para uma convivência pacífica: evite reclamações sem fundamento. Ou seja, tente relevar alguns barulhos não tão exagerados. As crianças, por exemplo, estão passando mais tempo em casa, então uma correria no apartamento de cima acaba acontecendo de vez em quando, ou o vizinho passou a trabalhar em casa e gosta de ouvir uma música que nem está muito alta. Só que alguns  sentem-se incomodados por pouco, e já começam a reclamar. Agora, se os barulhos estiverem realmente acima do limite, busque por testemunhas: chame o porteiro e o síndico, por exemplo, para que eles constatem com você o volume do barulho, assim você conseguirá tomar alguma medida cabível, já que possui duas testemunhas ao seu favor. Ler mais

ANS suspende mais de 161 planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Ministério da Saúde anunciaram a suspensão de 161 planos de saúde de 36 operadoras. Do total, 29 planos e 26 operadoras já tinham sido suspensos e 132 planos e dez empresas passaram a integrar a lista.

As informações integram o nono ciclo de Monitoramento da Garantia de Atendimento. A proibição foi adotada devido a reclamações de consumidores que tiveram prazos para consultas, exames e cirurgias descumpridos ou coberturas indevidamente negadas. No último ciclo, foram registradas 13.079 reclamações referentes a 513 operadoras.

Segundo o levantamento, 21 operadoras saíram da lista de suspensão e 16 tiveram os serviços parcialmente reativados – envolvendo um universo de 1,3 milhão de consumidores com contratos com 82 planos de saúde.

O diretor-presidente da ANS, André Longo, destacou que o monitoramento é feito a cada três meses, desde 2011, e resulta em medida cautelar e na suspensão dos planos que tiveram pior desempenho. O governo prevê que 1,7 milhão de consumidores que contrataram os planos de saúde cuja comercialização foi proibida devem ter os problemas assistenciais sanados agora.

“As pessoas estão cada vez mais informadas sobre o processo de monitoramento. Elas estão se apropriando do direito de serem atendidas em momento oportuno”, disse Longo.

Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a ANS obteve 86,3% de resolução na mediação de conflitos entre os consumidores e as operadoras, sem necessidade de abertura de processos administrativos.

Fonte: Monitor Mercantil

Campeãs em queixas na Black Friday

A edição da Black Friday de 2013, que começou à meia noite de sexta-feira 29, já teve problemas apontados pelos consumidores no site Reclame Aqui. Segundo o portal de reclamações, Extra, Ponto Frio e Casas Bahia estão no ranking de queixas.
Extra apontou mais de 300 reclamações, em seguida vem o Ponto Frio com cerca de 250, e, em terceiro lugar, as Casas Bahia apresentam mais de 100 queixas. Os consumidores podem categorizar as reclamações como loja “não recomendada”, “ruim” e “regular”. O ranking tem cerca de 60 estabelecimentos.
O Procon-SP disse que está reunindo informações e depois divulgará um balanço das reclamações da Black Friday.

Veja a lista das reclamações aqui

Fonte: Meio & Mensagem

A visão (ruim) da classe C sobre as empresas

Um estudo do Instituto Data Popular a pedido da revista Consumidor Moderno avaliou como a nova classe média – que movimenta R$ 1 trilhão na economia – analisa a reputação das empresas.

O principal apontamento do estudo é que 94,2 milhões de brasileiros já tiveram algum tipo de problema com empresas e 20,3 milhões de pessoas realizaram, em julho, algum tipo de reclamação contra alguma das companhias.
A partir daí a pesquisa questionou quais os canais mais utilizados por essa população para exprimir sua insatisfação e comprovou que:

– 52% das reclamações são feitas por boca a boca (10,6 milhões);
– 34% são realizadas pelos serviços de atendimento ao consumidor (6,9 milhões);
– 29% através da internet (5,9 milhões);
– E apenas 0,8% em órgãos de defesa do consumidor (162 mil).

Outro recorte do estudo diferencia o uso dos vários canais de reclamação entre jovens (de 18 a 25 anos) e maduros (45 anos ou mais). Enquanto o boca a boca é mais utilizado pela população mais velha (59% contra 45%) a internet é utilizada por 52% dos jovens contra somente 5% do segundo público. Além disso, os jovens também são os que mais lançam mão das vias oficiais para registrar sua queixa: 39% usam o SAC, contra 29% do público maduro e 1,7% vai até o órgão de defesa do consumidor em relação a apenas 0,4% dos mais velhos.
Para 71% dos participantes, o Código de Defesa do Consumidor mudou para melhor o comportamento dos comerciantes e 88% disseram reclamar quando um produto apresenta defeito. Cobrança, má qualidade e garantia são as três principais reclamações, citadas por, respectivamente, 39%, 32% e 22% dos respondentes.

Quase todos (99%) antes de fazer uma reclamação ao Procon afirmaram ter questionado antes o fornecedor do produto ou serviço e, em geral, terem sido mal atendidos. Dos que foram bem atendidos, 75% passaram a recomendar a empresa em questão.

O Data Popular ouviu dois mil consumidores de 100 cidades brasileiras no mês de agosto.

Fonte: Meio & Mensagem