Dicas para manter mosquitos longe de casa

Casos de dengue vêm aumentando em todo o Brasil. Segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o país já registrou mais de 900.000 casos prováveis da doença. Trata-se de uma doença grave provocada pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em locais com água parada. Se não tratada, a doença pode ser fatal, portanto é importante tomar medidas para evitar a proliferação do mosquito. Ler mais

Quem pode ter dengue mais grave?

Especialistas relatam preocupação com a possibilidade de o Brasil passar por uma nova epidemia de dengue em 2024, e o principal motivo para o alerta é o retorno do sorotipo 3 da doença já que, desde 2006, tem uma circulação desse vírus em nível nacional e grande número da população está suscetível a essa infecção. Ler mais

Você é mais picado por mosquitos do que outras pessoas? Isso tem explicação!

Se você desconfia que é mais picado por mosquitos do que outra pessoa no mesmo ambiente, você está certo. De fato, algumas pessoas são mais atrativas para os mosquitos que outras. Isso é explicado por um fator: os odores expelidos pelo nosso corpo. Os insetos hematófagos, que se alimentam de sangue, reconhecem o cheiro de suas “presas” através das antenas. Ler mais

Risco de dengue em três sedes da Copa

Fortaleza, Natal e Recife têm um risco maior de sofrer um surto de dengue do que as outras nove sedes, destacou um estudo científico divulgado neste sábado.

Em termos absolutos, o risco é baixo em todas, mas é comparativamente superior nas três cidades do nordeste e as autoridades deveriam tomar medidas, afirmam os encarregados do estudo publicado na revista de medicina britânica “The Lancet”.

Os autores do artigo, uma equipe de cientistas europeus e brasileiros, chefiados por Rachel Lowe, do Instituto Catalão de Ciências do Clima de Barcelona, examinaram dados de diversas fontes para identificar as áreas de risco.

Eles estudaram os padrões climáticos de quatro agências meteorológicas, em particular os dados sobre chuvas, que têm grande influência na procriação do mosquito.

Depois, compararam-nos com os dados sobre surtos de dengue dos últimos 13 anos, no mês de julho, em 553 “microrregiões” do Brasil, inclusive nas 12 sedes da Copa. Finalmente, levaram em conta os elementos que caracterizam o desenvolvimento de um surto de dengue.

Os visitantes não costumam ficar mais de duas ou três semanas na mesma cidade, o que significa que nesse momento já se estaria gestando um surto que poderia afetar o mês de junho.

Fonte: Exame

Quase 50% dos focos de dengue estão nas residências

O Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypt, o LIRAa, revela que 47,9% dos focos do mosquito da dengue na região Sudeste estão dentro das residências. Limpar sempre a caixa d´água, colocar areia nos pratos dos vasos das plantas ou até mesmo não guardar pneus e garrafas ao ar livre, por exemplo, são maneiras simples e que funcionam muito bem na hora de evitar a reprodução do mosquito transmissor.

Os moradores da região Sudeste devem ter atenção redobrada dentro da própria residência. O problema está dentro da casa das pessoas. São pequenos vasos, às vezes uma garrafa, às vezes uma tampinha, às vezes um copo. O ovo do mosquito da dengue sobrevive no seco durante 300 dias. Ou seja, o mosquito da dengue que botou um ovo no começo do ano, esse ovo ficou num copo seco e agora chove, ele pode eclodir e pode virar larva e pode transmitir a dengue.
Os sintomas da dengue são febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos. O Ministério da Saúde recomenda que o paciente procure o serviço de saúde mais próximo e não tome remédios sem orientação médica.

Fonte: Blog da Saúde / Ministério da Saúde

Hidratação é fundamental para tratar os sintomas da dengue

Febre, dor de cabeça, dor nos olhos, dores nas costas, manchas no corpo e, em alguns casos, pequenas hemorragias na boca, urina ou no nariz, são sintomas de dengue. A doença pode se manifestar de formas diferentes, mas o tratamento para ela tem um item básico: a hidratação. A dengue remove parte do líquido dos vasos sanguíneos e compromete a circulação do sangue. Por isso, a água é fundamental no tratamento, repondo o líquido que foi perdido.

A infectologista do Hospital Federal dos Servidores do Estado, Márcia Galdino, fala sobre a necessidade de tomar muito líquido nesse período: “O pilar básico do tratamento da dengue é a hidratação. O doente de dengue geralmente tem o quadro agravado porque fica desidratado. Porque o líquido que está no vaso sanguíneo se perde e se não colocar líquido para dentro desse vaso o doente pode evoluir com maior gravidade, entrar em choque e até morrer. Mas se isso for identificado pelo médico, se for bem acompanhado e bem conduzido não acontecerão maiores complicações”.

A ingestão de líquidos como água, sucos naturais, chá e até soro caseiro deve ser iniciada aos primeiros sintomas, antes mesmo da primeira consulta médica. O tatuador Gustavo Albuquerque, 36 anos, já teve dengue mais de uma vez e conta que aprendeu a lição da hidratação. “A primeira vez que tive dengue foi a pior de todas, não conseguia nem levantar da cama. Minha cabeça doía muito, o corpo também e eu não tinha vontade de comer. Mas como o médico recomendou, passei mais de uma semana de repouso e ingeri bastante líquido. E das outras vezes, quando começava a sentir algum sinal de dengue já começava a ingerir muito líquido para os sintomas não serem piores”.

Fazendo o tratamento corretamente, o doente de dengue começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas, que podem permanecer por até 10 dias. Apesar de o tratamento poder ser realizado em casa, assim que alguns dos sintomas forem identificados, o médico deve ser procurado. Devemos ficar atentos também às pessoas que são mais vulneráveis e fazem parte do grupo de risco como doentes crônicos, idosos, gestantes e crianças.

Outros sintomas – Além dos sintomas mais comuns, a dengue pode se manifestar com dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, alterações na pressão arterial, fígado e baço dolorosos, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, pulso rápido, diminuição súbita da temperatura, agitação, fraqueza e desconforto respiratório.

Blog da Saúde – Ministério da Saúde

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