Só metade da população usa cinto de segurança no banco de trás.

Mesmo sendo obrigatório o uso do cinto de segurança do passageiro que vai na parte de trás do carro, isso não é tão frequente: apenas 54,6% da população usam, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE, divulgada em 2021. Já nas áreas rurais, o índice cai para apenas 44,8%. Ler mais

Seguro Auto: o que fazer em caso de colisão?

Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, os acidentes de trânsito resultam em mais de 50 milhões de feridos a cada ano.

O que fazer após colisão?

No momento do incidente, normalmente, até mesmo as pessoas que contam com o seguro de carro não sabem como devem agir e a quem recorrer. Para tirar algumas das suas dúvidas, segue o passo a passo do que deve ser feito em caso de colisão. Ler mais

Acidentes acontecem: Malaysian Airlines, MH 370

Enquanto equipes de busca de vários países continuam a esquadrinhar o Oceano Indico em busca de possíveis destroços, Lloyd de Londres, o mercado de seguros mais antigo do mundo, diz estar pronto para pagar as indenizações referentes ao desaparecimento do jato da Malaysian Airlines que fazia o voo MH370.

A imprensa reporta que companhias de seguros chineses já começaram a pagar indenizações às famílias dos passageiros a bordo. A agência de notícias estatal Xinhua informou que famílias de sete passageiros já receberam cerca de US$ 700 mil da China Life, a maior seguradora do país. A empresa reportou que tinha 32 clientes a bordo do avião e estima seu gasto total com indenizações em cerca de US$ 1,5 milhão.

Por outro lado, o consórcio de seguradoras do voo MH370 da Malaysian Airlines, liderado pela seguradora alemã Allianz, está se preparando para pagar vultosas indenizações relacionadas à aeronave (casco) bem como às responsabilidades civis associadas aos passageiros e carga. A repercussão do acidente sobre o mercado internacional de seguros ameaça se ombrear com a dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos que geraram indenização média de US$ 2 milhões por passageiro, as maiores já realizadas em conexão com sinistros aéreos.

De fato, conforme o site da Boeing, o preço de um jato 777-200 é de US$ 362 milhões. Além disso, as responsabilidades da companhia aérea dependem do motivo do acidente. Se se verificar que o desastre resultou de erro da empresa, as indenizações serão imensas. Se se concluir que foi devido a um ataque terrorista, algumas apólices de seguro viagem podem não ser aplicáveis, pois se trata de risco excluído. Mas, de todo modo, as famílias daqueles que compraram apólices de vida ou de acidentes pessoais vão ser indenizadas em quaisquer circunstâncias. O que parece ser o caso dos 154 passageiros chineses a bordo do avião desaparecido.

O sinistro vai impactar negativamente o desempenho financeiro das seguradoras envolvidas e pode afetar as tarifas aeronáuticas mundiais se se concluir que o desastre foi derivado do que se chama “war loss”. O termo designa cobertura específica que indeniza o valor do casco de um avião caso ele seja destruído ou danificado por ato terrorista, sequestro ou suicídio do piloto. Poucas seguradoras cobrem tais riscos no mundo de modo que maior demanda tenderá a pressionar inegavelmente os preços.

Quanto à companhia aérea, as estimativas variam, mas sabe-se que a maior parte das indenizações será decorrente de ações de responsabilidade civil pelas famílias dos passageiros. A Standard & Poor’s, por exemplo, estima que as perdas de RC ficarão entre US$ 250 milhões e US$ 450 milhões, dependendo de possíveis acordos judiciais, e em US$ 100 milhões para o valor do casco de avião. Outros colocam números muito acima e advertem que a Malaysian Airlines poderia ter de enfrentar compensações de até US$ 1 bilhão.
Embora nada tenha sido encontrado ainda do Boeing 777, as famílias chinesas continuam a protestar que o governo malaio não disse “toda a verdade ” e um escritório de advocacia norte-americano já adiantou que está se preparando para processar a companhia aérea e o fabricante de avião.
O avião desaparecido está abrangido pela Convenção de Montreal para a “Unificação de Certas Regras Relativas ao Transporte Aéreo Internacional”, pois os países envolvidos são signatários desta Convenção que regula as viagens internacionais e as questões dos desastres multinacionais de aeronaves. Segundo a Convenção, uma ação pode ser ajuizada em qualquer um de cinco tribunais possíveis – do país de origem do vôo (Malásia), do país para onde o vôo se dirigia (China), do país onde a companhia aérea está baseada, do país onde os bilhetes foram comprados ou do país de origem do passageiro individual (diversos países no caso em tela).
Isso levanta a possibilidade de famílias de certos países receberam muito menos que as de outros países. Para a maioria dos passageiros do voo MH370, o país onde o processo será levado adiante é a China ou a Malásia e esses países têm tradições muito limitadas de compensações por responsabilidade civil em comparação com os Estados Unidos. Isto pode levar a mais sofrimento como, por exemplo, arguir-se que uma vida chinesa ou malaia vale menos que uma vida norte-americana.

Fonte: Tudo Sobre Seguros

Eu fui responsável pela batida. O seguro do meu carro paga o conserto do outro?

Sim, se você tiver contratado um seguro de responsabilidade civil. Consulte sua apólice e verifique o Limite Máximo de Indenização (para danos materiais e corporais). O dono do carro ou de outro bem material que foi atingido vai precisar registrar na seguradora o aviso de sinistro de terceiro, explicando como o acidente aconteceu. A seguradora só vai autorizar o serviço depois que analisar o laudo de vistoria de ambos os carros.

Fonte: Tudo Sobre Seguros

Vítimas de trânsito podem solicitar DPVAT nos Correios

As vítimas de acidentes de trânsito em todo o País poderão solicitar, gratuitamente, o Seguro DPVAT, nas agências próprias dos Correios. Com a ampliação da parceria, serão mais de 7,5 mil pontos de atendimento oficiais em todos os estados do território nacional — sendo mais de 6 mil agências da ECT. A expectativa é de que este aumento facilite o acesso dos beneficiários ao Seguro DPVAT.

O pedido do benefício deve ser feito gratuitamente e sem a necessidade de intermediários em uma Seguradora Consorciada ou, a partir de agora, nas agências próprias dos Correios, pelas  vítimas de acidentes de trânsito resultantes em invalidez permanente, morte e para reembolso de despesas médicas e hospitalares. Toda pessoa que sofrer um acidente no País, seja pedestre, motorista ou passageiro, tem direito ao seguro.

Ao dar entrada no pedido do seguro nos Correios, as vítimas ou seus beneficiários recebem um comprovante da respectiva solicitação, enviada à Seguradora Líder DPVAT, para o devido acompanhamento.

A iniciativa favorece a população vítima de acidente de trânsito. A quantidade de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT de janeiro a março de 2013 aumentou em 28% em relação ao mesmo período em 2012. De acordo com a Seguradora Líder-DPVAT foram pagas 124.846 indenizações entre as três coberturas do Seguro DPVAT – morte, invalidez permanente e reembolso por despesas médico hospitalares. A indenização de invalidez permanente representou 68% deste total.

Veja como solicitar:

– Informe-se sobre a documentação necessária pelo telefone 0800 022 12 04 ou pelo site www.dpvatsegurodotransito.com.br. Lembrando que o prazo para o pedido da indenização é de até 3 anos, a contar da data do acidente.
– Dirija-se a uma agência dos Correios informada no site www.dpvatsegurodotransito.com.br.
– Guarde o comprovante de envio fornecido pelos Correios.

Até 30 dias da data da entrega da documentação solicitada, o pagamento das indenizações é feito por meio de crédito em conta corrente ou conta poupança da vítima ou de seus beneficiários. Os valores indenizados são de R$13.500,00 no caso de morte; até R$13.500,00 para invalidez permanente, variando conforme o grau de invalidez; e até R$2.700,00 para despesas médicas e hospitalares, dependendo dos gastos efetivamente realizados e comprovados.
(SAC: 0800 022 12 04 ou site www.dpvatsegurodotransito.com.br)

Fonte: Revista Fator Brasil

Mentir sobre acidente pode motivar processo

Segundo Lauro Diuri, diretor de sinistros da Allianz Seguros, a inversão de responsabilidade (quando a vítima arca com o conserto do carro que causou o acidente, pois o proprietário não tinha cobertura) é a maior causa de fraude envolvendo seguro de automóveis no Brasil.

“Se o cliente tiver qualquer dúvida sobre a responsabilidade pelo acidente, não deve assumir a culpa, e sim pegar os dados dos envolvidos e de testemunhas e passar para a seguradora, que fará uma avaliação posterior.”

Ivail Zerbinato, gerente da área de sinistro de automóvel da Porto Seguro, reforça que a fraude é crime, conforme o Código Penal. “Além de levar à perda de cobertura do sinistro, pode resultar no cancelamento da apólice e até gerar processo criminal.”

Mentir no preenchimento do perfil do condutor também é fraude. “Muitas pessoas se sentem tentadas a passar dados que não são verdadeiros para baratear o seguro”, avalia Eduardo Dal Ri, da SulAmérica.

Segundo ele, os cuidados que o segurado precisa ter para evitar problemas são simples. “Basta preencher completa e corretamente as informações do questionário do perfil e informar fiel e detalhadamente todos os fatos e circunstâncias em um eventual sinistro.” (SO)

Fonte: Revista Cobertura Mercado de Seguros

Emprestei o carro para um amigo e houve um acidente. A seguradora pode recusar o pagamento da indenização?

As seguradoras utilizam várias formas de identificar os condutores do veículo: principal, mais frequente ou habitual. Geralmente, o empréstimo do veículo para alguém em caráter claramente eventual, ou seja, que não tem periodicidade fixa, não resulta na negativa do pagamento do sinistro. Se o empréstimo foi para alguém que usa habitualmente o veículo e não foi relacionado na proposta de seguro, a seguradora pode se negar a pagar o sinistro. Em algumas situações de usuário eventual, há maior rigor quando o empréstimo é para alguém com idade inferior a 25 anos. Se o amigo do segurado usa o carro dele uma vez por semana, por exemplo, isso é considerado uso habitual. Para ter direito à indenização, é preciso incluí-lo como motorista.

fonte: www.tudosobreseguros.org.br (Escola Nacional de Seguros)

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Ator de Mr. Bean recebe R$ 2,8 milhões de seguro de carro

O ator britânico Rowan Atkinson, famoso por seu personagem Mr. Bean, vai receber 910 mil libras (cerca de R$ 2,8 milhões) do seguro pelo conserto de seu carro, um McLaren F1, danificado em uma colisão em 2011.
O pagamento é o maior já feito por uma seguradora por um sinistro de automóvel na Grã-Bretanha.
O ator rodou com o carro e bateu numa árvore e num poste quando passava por uma estrada do condado de Cambridgshire (centro da Inglaterra) em agosto de 2011. Atkinson, de 58 anos, chegou a ficar hospitalizado após o acidente, por conta de uma lesão no ombro.
O McLaren F1 foi comprado pelo ator em 1997 por 640 mil libras (aproximadamente R$ 2 milhões), mas, por ser raro, valeria hoje cerca de 3,5 milhões de libras (R$ 10,9 milhões). Ele já havia sofrido um outro acidente leve com o mesmo carro em 1998.
Segundo a imprensa britânica, o pagamento do sinistro deverá dobrar o custo do seguro do carro do ator, para 60 mil libras anuais (R$ 186 mil). Fonte: Portal G1